O Coronel Carlos Augusto de Oliveira Ribeiro, da PMES, hoje na reserva, escreveu um livro intitulado "A OUTRA FACE DA VERDADE" sobre o assassinato do Juiz Alexandre Martins. Neste ele descreve as evidências que contradizem a versão do "crime de mando", até hoje sustentada pelo Judiciário Capixaba. Afirma ainda no livro, que ex Governador Paulo Hartung é o principal responsável por essa linha de investigação, impedindo que a federalização das investigações sobre crime, uma vez que seu nome foi citado desde o início das apurações.
A edição do site http://www.seculodiario.com.br/ de 11 de julho de 2011, traz uma entrevista do Cel Carlos Augusto e esse Blog decidiu repercutir, em parte e na íntegra, uma vez que o mesmo sempre acompanhou e destemidamente, jamais concordou com a tese do crime de mando, e sim que tudo não passou de "LATROCÍNIO". Segue abaixo o que o Coronel disse:
Em entrevista a Século Diário nesta segunda-feira (11), o coronel Carlos Augusto disse ter sido motivado a escrever o livro por uma carta que recebeu do ex-juiz Franklin Cunha, que fora contratado pela Associação de Magistrados do Espírito Santo (Amages) e por Alexandre Martins, pai do juiz assassinado, para atuar como assistente de acusação no julgamento dos acusados pelo assassinato.
“O doutor Franklin – disse o coronel a Século Diário – foi contratado por R$ 200 mil para atuar como assistente de acusação no julgamento do acusados pela morte do juiz Alexandre Martins de Castro Filho. O pagamento seria dividido em duas partes – R$ 50 mil pela Amages, pagos adiantadamente, e R150 mil pelo pai do juiz morto. Quando descobriu que teria de defender uma tese mentirosa no julgamento – a tese do crime de mando –, o doutor Franklin desistiu. Devolveu os R$ 50 mil que recebera da Amages e dispensou o pai do juiz de lhe pagar os R$ 150 mil restantes.”
A carta de Franklin ao coronel Carlos Augusto é reproduzida no primeiro capítulo do livro, sob o título “O crime de latrocínio”. O autor usou cópia do original da carta, vazada nos seguintes termos:
“Vitória, 12 de novembro de 2009.
Coronel Augusto:
A versão do crime de mando é uma farsa orquestrada e mantida pelo governador. Eu desconheço as razões que o levaram a tomar esta atitude. Ele está por trás do Rodney e do juiz Carlos Eduardo. Há inocentes cumprindo pena por um crime que não cometeram, o que me impele a lutar contra esta farsa, enquanto eu tiver vida e saúde. O amigo está autorizado a divulgar o trabalho. Embora não seja vítima da urdidura montada pelo Sr. Secretário, coloco-me na pele dos que estão sofrendo essa injustiça. Se convocado, eu comparecerei pára esclarecer qualquer dúvida a respeito. Os pontos levantados não encontram resposta. A imprensa está proibida pelo governador de permitir qualquer discussão que possa jogar por terra a farsa, e fazer cair a máscara. Assim, se os homens da PMES angariassem recursos, poder-se-ia pagar para publicar a matéria. Eu assino. Sem mais para o momento, fico-lhe grato pelos elogios à minha pessoa e ao material que lhe envio, com muito orgulho”.
Na sequência, livro do coronel Augusto expõe os motivos pelos quais o ex-juiz Franklin abandonou o caso.
A edição do livro foi patrocinada pela ASPOMIRES - Associação dos Policiais Militares da Reserva do Espírito Santo. Sua primeira noite de autógrafo foi no dia 08/07/2011, no Clube dos Oficiais em Camburi -Vitória ES.
Vamos aguardar os desdobramentos.
A edição do livro foi patrocinada pela ASPOMIRES - Associação dos Policiais Militares da Reserva do Espírito Santo. Sua primeira noite de autógrafo foi no dia 08/07/2011, no Clube dos Oficiais em Camburi -Vitória ES.
Vamos aguardar os desdobramentos.
LeonardoDep Leonardo Deptulski
ResponderExcluirVisita/Palestra de Ciro Gomes em Colatina foi ótima. Excelente reflexão sobre a economia brasileira e mundial.
-----------------------------------------------obs. Sei não, sei não, "elogiando" gente do psb. hummm ??