sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!!


Desejo a todos os leitores que acompanharam esse Blog durante o ano de 2011, um feliz ano novo. Que em 2012 todos possam ter muita paz e saúde. Dinheiro no bolso também, mas, se os políticos deixarem.
Que em 2012 possamos ter uma consciência política mais aguçada. Levando em conta sempre que legislar ou administrar bem a coisa pública mais que um compromisso é uma obrigação.

Que o combate a corrupção e à imoralidade pública, jamais, seja esquecido; E que esse combate seja, preferencialmente, no voto nas eleições municipais em 2012. Pois a nossa crise é MORAL.

Estaremos o ano inteiro antenados com as movimentações políticas dos Partidos e seus possíveis candidatos, para melhor informar a opinião pública e aos eleitores.

Se Deus quiser a partir de Janeiro já estaremos operando no site www.coronelluizcarlos.com.br.

FELIZ  2012 PARA TODOS !!!!!!!!

  

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

POLÍTICA: VOCAÇÃO OU PROFISSÃO? II


Seria fora de propósito querer que o eleitor brasileiro identifique quem é político por vocação e exclua o político por profissão? Acredito que sim e ao mesmo tempo acho muito difícil.

Sim, porque o eleitor estando sempre participando das eleições, ele acaba melhorando sua percepção dos meandros da política. Por outro lado, a dificuldade consiste na falta de consciência política desse mesmo eleitor que na sua histórica cidadania republicana, culturalmente nunca foi estimulado a participar da vida política do seu País. Sempre foi convocado para votar nos pleitos eleitorais.

A escolha dos candidatos aos respectivos mandatos sempre foi uma articulação de bastidores, à revelia da vontade popular. Os nomes são escolhidos pelos "caciques" políticos que detêm o controle dos partidos ou coligações partidarias, ficando para o eleitor a obrigação de votar.

A representatividade do político que usa a política sem vocação, é como se o dententor do mandato fosse um representante comercial de algum segmento. Em contrapartida, como identificar um vocacionado para a política?

Por ex: As autoridades eclesiásticas - Padres ou Pastores -, são vocacionados para suas atividades religiosas ou espirituais. São chamados, em tese, para o sacerdócio por uma espécie de convocação divina. Depois são preparados teológimente para o cumprimento de suas missões.

Entretanto, hoje temos acompanhados pelos noticiários políticos, o interesse de vários Padres e Pastores, em  lançar suas candidaturas a Prefeitos municipais. Aí ficam algumas indagações na cabeça do eleitor: existe vocação política nesses novos atores da política? A vocação para o sacerdócil deixa de existir? Como seus fiéis seguidores na igreja vão entender que seu líder religioso foi, agora, vocacionado para a política, se anteriormente foi vocacionado para a vida sacerdotal?.  

Por isso é que existe vocação política, mas não é fácil identificar um político realmente vocacionado. Mas eles ainda existem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

POLÍTICA: VOCAÇÃO OU PROFISSÃO?

(Sôbre Política e Jardinagem-Reflexão)

Segundo Rubem Alves em "Conversas sobre políticas", em uma de suas crônicas intitulada: Sobre política e Jardinagem-, de todas as vocações a política é a mais nobre. "Vocação", do latin vocare, quer dizer "chamado". E que vocação é um chamado interior de amor: chamado de amor por um fazer.

"Política" vem de polis, "cidade". A cidade era, para os gregos, um espaço seguro, ordenado e manso, onde os homens podiam se dedicar à busca da felicidade. O político seria aquele que cuidaria desse espaço. A vocação política, assim, estaria a serviço da felicidade dos moradores da cidade.

Talves por terem sido nômades do deserto, o Hebreus não sonhavam com cidades: sonhavam com jardins. Quem mora no deserto sonha com Oásis. Deus não criou uma cidade. Ele criou um jardim. Se perguntássemos a um profeta Hebreu: O que é Política? Ele nos responderia: - A arte da jardinagem aplicada às coisas públicas.

O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está um deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim.

Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. N profissão o prazer se encontra não na ação. O prazer está no ganho que dela se deriva.

O homem movido pela vocação é um amante. Faz amor com a amada pela alegria de fazer amor. O profissional não ama a mulher. Ele ama o dinheiro que recebe dela. É um gigolô.

Assim é a política. São muitos políticos profissionais. Aí Rubem Braga, então, passa a enunciar sua segunda tese: De todas as profissões, a profissão política é a mais vil. O que explica o desencanto total do povo, em relação à política.

Nosso futuro depende dessa luta entre políticos por vocação e políticos por profissão.

O triste é que muitos que sentem o chamado da política não têm coragem de atendê-lo, por medo da vergonha de serem confundidos com Gigolôs e de terem de conviver com Gigolôs.

Graças a estes fragmentos da Crônica de Rubem Alves, pode-se fazer uma reflexão profunda sôbre a dura realidade da maioria dos nossos atuais políticos que fazem política por profissão e não por vocação. Mas isso ainda pode mudar, as eleições estão próximas, é só o eleitor fazer a sua reflexão em torno dos candidatos.