quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Política Colatinense

A temperatura política em Colatina aos olhos do eleitor, parece normal. Com apenas a candidatura a  reeleição do Prefeito Leonardo Deptulski (PT), o eleitorado vai se perdendo em especulações sobre quem será o candidato da oposição.

Depois que inventaram a tal geopolítica do Poder, cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém. Virou uma loucura a forma de fazer política, e  mais, está confundindo muito a cabeça do eleitor.

Para se ter uma idéia, o Prefeito Leonardo apareceu na grande mídia, junto com João Coser, o atual Prefeito da Capital, defendendo não candidatura de sua "Companheira" Iriny Lopes, também do PT, para a Prefeitura de Vitória em benefício da candidatura de Paulo Hartung (PMDB).

Os argumentos são que a retirada da candidatura primeiro, é por falta de condições de ganhar a eleição. Segundo, que facilitariam as alianças no interior onde o PT tem candidatos à reeleição. Isso quer dizer que o Partido dos Trabalhadores está submisso à geopolítica de poder liderada pelo Ex Governador PH.

Trazendo o raciocínio político para Colatina, fica a seguinte indagação: O destino político do município está subordinado a qual geopolítica de Poder?

O PMDB em Colatina não tem a "cara" política  de Paulo Hartung. Históricamente, o partido   tá mais para Ex Senador Gerson Camata, que até onde se sabe não esta nessas articulações. Quem representa os interesses políticos do Ex Gov PH é o ex prefeito Guerino Balestrassi do PTB, hoje Presidente do Bandes. Como ele é a principal liderança do grupo que defende a reeleição de Deptulski, quer a todo custo o apoio do PMDB no projeto de reeleição.

Do outro lado, a oposição liderada pelo Dep Federal Paulo Foleto do PSB, partido do Governador Casagrande, mais o Dep Estadual Josias da Vitória-PDT, o Vice Prefeito Cirilo de Tarso-PSD, José Leal-PR, PPS, DEM, PV, e outras siglas formando aproximadamente uma dezena de partidos, onde o lema é a união para fortalecer o grupo.

Na eleição municipal de Colatina, o eleitor irá decidir: De um lado se o Colatinense quer a continuidade do projeto administrativo Balestrassi&Deptulski por mais quatro anos somado aos doze atuais. Do outro, se prefere um  projeto político alternativo de poder, que promova a união de lideranças, visando o desenvolvimento sustentado para Município, que é a tese defendida pela oposição.

Não vai ser tarefa fácil nessas eleições, o trabalho de convencimento junto ao eleitor.




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